PÉRI – “EU E O TEMPO”
O cantor e compositor revive memórias e lança novo álbum autoral, o décimo de sua carreira, com músicas inéditas. O primeiro single
chega às plataformas digitais no dia 19/02, trazendo a maturidade e a contemporaneidade sempre presentes nas canções do artista.
Na sua introspecção artística, Péri encontrou no seu íntimo o momento certo de rever memórias e experiências, aparentemente esquecidas no passado, que guiaram sua infância e seu próprio tempo, para transformá-las em arte. Sua nova obra é fruto desse tempo e traz um caldeirão de emoções traduzidas em melodias que retratam o pensamento da infinitude do tempo.
Cenário perfeito para contar histórias e lembranças em composições inéditas no décimo álbum da sua carreira, o autoral “EU E O TEMPO”, editado pelo Selo da Baticum Music. No momento da pandemia impresso em nossas vidas, o cantor e compositor esteve voltado para a poesia e fechou-se nos primeiros meses de 2020 retomando a obra que começou a rabiscar em 2019, quando deu início ao projeto “EU E O TEMPO”, mas que foi freada pela epifania que o inspirou a gravar o cancioneiro popular brasileiro numa versão minimalista, apenas voz e guitarra semi-acústica, com músicas da fase praieira do conterrâneo Dorival Caymmi, que tanto influenciou sua visão de mundo e atitude como artista, em seu álbum anterior, “O Bem do Mar”, lançado em outubro de 2019.
“Sim, esse álbum de 10 a 12 canções inéditas estava programado para 2019, mas o de Caymmi ficou pronto e saiu antes. Com o advento da pandemia tudo mudou, mas o tema do tempo já estava nas canções e nas histórias que elas contavam. Foi do jeito que tinha que ser, no tempo certo”, comenta Péri, que fará o lançamento inicial de quatro músicas, sendo um single por mês, até a apresentação do conjunto da obra nos próximos cinco meses. O acesso será pelas plataformas digitais do Spotify, Deezer, Apple Music, YouTube Music, TIDAL e Amazon.
Segundo ele, o propósito anterior já estava marcado na perspectiva do tempo e da arte do sentido da vida, da condição e da existência humana, sentimentos que sempre afetaram Péri e o inquietaram profundamente, desde as aventuras improváveis de sua personalidade silenciosa em seu tempo de crescimento até as descobertas de sabores e religiosidade nos terreiros da Bahia de todos os santos, como na árvore do Tempo. Um reflexo da “tentativa de entender o encontro consigo mesmo, isolados, sem contato aberto, o que representamos para o mundo, o sentido de estarmos aqui nesse plano e nesse tempo. Reviver as memórias é o verdadeiro encontro, a cura para todos os males, e, ao fazê-lo,
descobrimos a reinvenção da vida”, completa.
Péri revela que “o mundo virou, e também o tempo das coisas. Agora, temos tempo para tudo, e, isolados pelo vírus, podemos refletir sobre o estranho presente, relembrar do passado mais esquecido, sonhar novos sonhos para um futuro incerto. O tempo é árvore, de frutos, de sombras, de seivas e de raízes que percorrem a terra em busca de afeto, coragem, firmeza, e, na doce ilusão de sermos perpétuos, tentamos dominar o andar dos acontecimentos, mas tudo escapa. O tempo é senhor e senhora, o pai e a mãe do poder, o chão e o teto de tudo, o deus impávido do existir, apesar de nós e de nossa inquietude”. No álbum “EU E O TEMPO”, o artista contará histórias e cantará lembranças que
achava perdidas, revelando a maturidade e a contemporaneidade sempre presentes nos seus trabalhos, que nos traz, em canções, a realidade daquilo que todos estamos vivendo. “É um outro olhar para entender o que se guarda e se perde de uma manhã à outra manhã, é tentar entender o precioso de nós, é aprender com as perdas e celebrar o improvável”, explica.
As novas canções falam do tempo do amor, da saudade, das ilusões, das alegrias, esse universo de sentimentos que arrebatou muitos dos nossos artistas nesses tempos tão doídos. Sobre a relevância desse trabalho atual, Péri declara: “os artistas precisam traduzir o viver, aliviar a agonia dos corações e contar as
histórias desse tempo para que o mundo não esqueça.”
Dessa forma, o cantor e compositor trás para todos nós não a tradução desses dias tão sombrios, mas uma obra que ilumina um caminho de esperança com sua música e poesia.
“É uma tentativa de rever as memórias do que vivemos, entender as escolhas.
Tivemos essa pausa obrigatória para encarar os fatos e os sentimentos de tudo o que vivemos. Desde as primeiras tenras lembranças até essa encruzilhada em que estamos agora. Não somos mais que o tempo, o tempo é tudo. Temos que fazer tudo da melhor maneira possível, ter paciência, e tratar bem nossos semelhantes,
mesmo quando deles discordamos. O tempo é assim, leva, trás, começa, acaba, independe de nós, o tempo reina, nos cabe aprender”, ensina Péri.
Ao longo da sua trajetória, o artista já teve canções gravadas por Gal Costa, Margareth Meneses, Jussara Silveira, Ceumar, Eliana Printes, Bia Goes, Vania Abreu, Ione Papas, Carlos Navas, Zé Guilherme, Patricia Talen e Denise Melo, além de Vanderlei Carvalho, Adriana Dre e Diogo Ramos. Péri também ganhou destaque como finalista do Grammy Latino, do Prêmio TIM de Música Brasileira e do Troféu Caymmi.
SERVIÇO
O quê: PÉRI lança novo álbum de base autoral, EU E O TEMPO
Quando: A partir de 19/02
Onde: Nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Apple Music, YouTube Music, TIDAL
e Amazon.
Fotos: Rafael Nogueira
Site oficial: www.peri.art.br
Twiter: @periandro
Instagram: @periandro
Facebook: @periandroart
Assessoria de Imprensa: Adriana Nogueira (71) 99118-7870
FICHA TÉCNICA
1º Single: Eu e o Tempo (Péri)
Guitarra semi acústica e vocais: Péri
Baixo e Synts: Ro Fonseca
Bateria: Marcelo Éfori
Sanfona: Joquinha do Acordeon
Mixagem e Masterização: Ro Fonseca
Gravado em 2019 e 2020: São Paulo/Brasil
Estúdio/Selo/Edições: Baticum Music
MINIBIO E DISCOGRAFIA
• Péri, cantor, compositor e produtor, nasceu em Salvador, capital da Bahia, onde escutava, ainda menino, o som dos blocos de batucada mais tradicionais do bairro, Apaches do Tororó e Secos e Molhados, que SE concentravam nos dias de carnaval na porta da casa de seus avós, na rua da Capelinha, quintal da
igreja de Nossa Senhora da Conceição do Amparo do Tororó. Despertado o interesse pela música, aprendeu as primeiras noções de violão com o seu tioavô, o violonista Amilton Ferreira. Montou em seguida a Banda Deita e Rola, com amigos do bairro do Acupe de Brotas, Chico Nascimento, Paulinho Mesquita, Luiz Galvão e Adno Rezende. Foi o passo inicial para os festivais de escola, apresentações como crooner de boate, bares, bailes e em carnavais, quando cantou na Banda Pike, em 1986 e 87. Já na carreira solo, se apresentou em algumas casas tradicionais da capital baiana, dentre elas, o Teatro Castro Alves, Concha Acústica, teatros do ICBA e da Acbeu, Casa da Bossa, bem
como nos famosos bares Canoa e Berimbau.
• Migrou para São Paulo em 1991, onde fez shows em espaços como Teatro Hall, Piccolo, Memorial e Melograno e no Circuito SESC, e hoje vive na ponte entre as duas cidades.
• Foi destaque nas edições de 1986 e 1990 do Troféu Caymmi, tendo sido contemplado com os prêmios de Melhor Compositor, Melhor Intérprete, Melhor Produção, Melhor Show, Melhor Iluminação e Melhor Banda.
• Foi ainda vencedor do Rumus Itaú, além de finalista do Prêmio Tim e do Grammy Latino.
• Passou pelos palcos afora do John Anson Ford Amphitheatre Hollywood | Los Angeles / Estados Unidos, Festival de Vic | Barcelona / Espanha, e no Brasil em shows no Teatro Castro Alves, Concha Acústica, Memorial da América Latina, Sesc Pompeia, Biblioteca Mário de Andrade, Museu de Arte Moderna da Bahia.
• Tem músicas gravadas por nomes como Gal Costa, Saulo, Jussara Silveira, Ceumar, Margareth Menezes, Vania Abreu, Eliana Printes, Ione Papas, Bia Góes, Patricia Talen, Denise Melo, Adriana Drê, Diogo Ramos, Carlos Navas, Zé Guilherme, Vanderlei Carvalho, Maíra Baumgarten, Ricardo Chaves, pela banda Pau D’Água, por Adriana Dre e Diogo Ramos. E como diz Nelson Motta, poderia
também ter sido gravado por João Gilberto!
• Em 1997, lançou seu primeiro CD, “A Cama e a TV”, com produção e arranjos próprios, registrando composições como “Outra vida”, “Nada por não ter” e “Senhora dos Prazeres” (ambas com Beto Pelegrino), “Fim da linha”, “Falar de dentro”, “Deixa de drama”, “Yaô-sun” (com Aninha Franco), “Todo tempo”, “Samba é bom”, Fina tarde” e a faixa-título, além de “Ganhei”, “Eu só quero um
xodó” (Dominguinhos e Anastácia) e “Eu vim da Bahia” (Gilberto Gil).
• Em 1998, fundou a Baticum (www.baticum.com.br) com o amigo e sócio Rodrigo Fonseca, selo alternativo e produtora de som para o mercado fotográfico e publicitário.
• Em 2000, fez temporada de shows em Los Angeles, onde gravou e finalizou, nos Studios Red Zone, o CD “Morda minha língua” (Snow Creek), com lançamento mundial em Hollywood, em setembro de 2000, no projeto “Brazilian Nights”.
• Constam do repertório do disco suas canções “Arrumadinho”, “Cavalo marinho”, “Dedo de Deus”, “Pra te ver”, “O indivisível”, “Carranca”, “Arranha céu” (com Péricles Cavalcante), “Mamãe falou”, “Camomila”, “Um alguém”, “Dó de mim” e a faixa-título, além de “O limite” (Beto Pelegrino e Ariston). No
Brasil, o lançamento aconteceu justamente no TCA, portanto é a terceira vez que Péri se apresenta no palco da Sala Principal do Teatro Castro Alves, além de outras três apresentações na Concha Acústica e uma na Sala do Coro.
• Em 2001, além de apresentações em algumas grandes casas das capitais brasileiras, como Teatro Castro Alves, Sesc Pompéia e Concha Acústica, entre outras, o CD “Morda minha língua” foi apresentado no Festival Internacional de VIC/ Barcelona.
• Em 2003, lançou seu terceiro CD, “Ladainha” (Albatroz), contendo suas canções “Seita”, “Nem tente”, “Dói amor”, “Sei lá”, “Diga que me ama”, “Quero você meu bem”, “Lá”, que contou com a participação de Roberto Menescal ao violão, “Imaculada oração”, “Farinha”, “Mundo cão” e “Beleza Barcelona”, além da faixa-título. O disco foi gravado a partir dos shows e ensaios abertos
realizados pelo artista em 2002. Ainda em 2003, apresentou-se na Concha Acústica de Salvador, ao lado do cantor e compositor Lenine.
• Em 2005, lançou o álbum “Samba Pasarinho”, que foi finalista do Grammy Latino 2006, Prêmio TIM de Música Brasileira 2006 e vencedor do Projeto Rumos Itaú Cultural 2005. Em 2007, “Segundo Tempo”, em 2009, “Vibe”, em 2012, “Péri, 2012”, em 2016 compôs o trabalho autoral “O Eterno Retorno” e, em 2019, lançou “O Bem
do Mar”, inspirado no cancioneiro popular de Dorival Caymmi.